Continuando o onirismo de Steve McCurry e de suas imagens que suprimem a vida em uma paleta de cores. Me assumo um tanto conservador quanto ao gosto fotográfico, nomes que não saem de minha cabeceira são conhecidos, Cartier-Bresson, André Kertész, Robert Doisneau, Ansel Adams, todos possuem certa linguagem em comum, fotografias monocromáticas, de temas comuns, cotidianos, e de singular visão. Porém o que sempre me chamou atenção é a amplitude da gama tonal que estes autores conseguem em suas fotografias, chegando a eximia técnica do sistema de zonas proposto por Adams, além do onirismo tratado, uma espécie de cotidiano que não existe, de supressão de sonhos inimagináveis. De um suposto "mundo real", porém eles fotografavam o mundo real, eram fotógrafos reais, com sonhos reais, que de certo modo eram transpostos em suas imagens. McCurry me surpreende com suas imagens, pois suas cores também são reais, de um mundo real, porém, tão lúdicas quanto a própria temática de suas fotos. Além da extensa gama tonal atingida em paleta de cores, como se nada escapasse de suas mãos, e olhos.
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© Steve Mc'Currry
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